A FOLHA, na primeira matéria opinativa sobre a morte com requintes de crueldade do pastor Anderson do Carmo, fazendo assertiva sobre a participação direta de sua esposa, a cantora Floredlis, no crime, leitores passionais criticaram visceralmente o jornalismo interpretativo, um privilégio para poucos leitores usufruir com antecedência dos fatos.

Em mais de um artigo, a FOLHA afirmou sobre o envolvimento da Flordelis no crime que está sob sigilo somente porque o STF tem de decidir por esses dias a retirada do foro privilegiado dela que é deputada federal (PSD-RJ). A esposa não somente estava presente nos trinta disparos contra o marido como o envenenava aos poucos, provas que os legistas já devem ter constatado.

Não é a primeira vez e nem será a última que alguns leitores convencionais vão se irritar com as opiniões da FOLHA. Para se chegar a este estágio de jornalismo se aplica o mesmo processo científico para determinar uma lei natural: tese, antítese e síntese. Posição, oposição e conclusão. Opositores a este jornalismo invocam o convencionalismo com interesses implicativos em sua própria identidade.

Em resumo, a FOLHA reafirma que o STF vai liberar a Polícia do Rio de Janeiro para investigar a deputada e a conclusão será: Floderlis é culpada.