Desde ontem, 27, o caldo engrossa para o governador Renato Casagrande (PSB) após baixar decreto impedindo os setores produtivos de trabalharem. Carreatas e manifestações de lojistas, trabalhadores e caminhoneiros prometem intensificar os protestos contra o Chefe do Executivo e os deputados estaduais que apoiam as medidas de insolamento total da sociedade sem prazo para expirar. 

O problema que muitos especialistas discordam do isolamento social horizontal (100%) e defendem o afastamento social, resguardando apenas o grupo de risco, idosos acima de 60 anos e pessoas com doenças que atingem pacientes com imunidade baixa. O confinamento é benéfico para a classe média e para os ricos que possuem poupança para suportar a inatividade em desfavor da classe baixa.

Hoje, 28, pela manhã, mais manifestações acontecerão no Estado. Alguns municípios como Muqui e Marataízes revogaram os decretos acompanhando o expedido pelo Governo do Estado, para abertura organizada do comércio local, mas ressaltando que existe o decreto estadual com suas sanções previstas. A situação que se limitava a uma crise na saúde, pula para uma implosão política e social. 

O governador Renato Casagrande disse que vai estudar flexibilização e culpa o presidente Jair Bolsonaro pelos atos de protestos que ele considera "políticos".

Um dos áudios de manifestantes afrontando o governador: