No Espírito Santo, estado discreto da região sudeste, vive-se momento estranhos e não tem nada a ver com a pandemia. Governado do PSB, partido que teve um dos fundadores no solo capixaba Rubem Braga, o contraditório vem sendo assassinado pelos membros de um serpentário letal com alas apodrecidas do Judiciário e do Ministério Público, patrocinado pelo Executivo, com o silêncio ensurdecedor do Parlamento. A opinião está, liminarmente, em prisão perpétua.

A indústria de ações judiciais contra desafetos, muitas propostas pela própria procuradoria-geral em proteção aos membros de um clube perigoso ao erário, por força de hábito usurpador, estarrece ao mais primário leigo sobre o direito pétreo constitucional de liberdades anexadas aos direitos humanos. Estado democrático de Direito deveria ser uma dádiva indispensável ao crescimento e evolução de um povo, para um sociedade moderna.

Nunca se pensava antes de 2018 que o governador Renato Casagrande (PSB), sob manto de aparente humildade, em nome do diálogo e da transparência, tornar-se-ia um czar dissimulado, permitindo e autorizando a prática da tirania num formato pusilânime de intensidade nunca registrado na história do Espírito Santo.

O governador construiu um entorno de alta periculosidade, rendendo a maioria dos comandos de instituições considerada sagrada, como o Ministério Público, aproveitando-se da subserviência da Procuradora-Geral, Luciana Andrade, e de seus asseclas, por sorte dissociados da banda honesta e guardiã das leis. 

Seduziu alguns poucos magistrados com vícios absurdos de desvio de conduta e convicções primitivas na aplicação da exegese e da hermenêutica. Tempos de trevas. Nesse sistema perverso, pensar não é uma opção; opinar não é uma garantia; Falar é sentença de morte.

A governança socialista capixaba tem hoje um aparelhamento sofisticado com o mesmo organograma do crime organizado. O comando geral (Renato Casagrande). O braço financeiro (Tyago Hoffman). O braço armado (Chefe da Polícia Civil - José Arruda). E o braço jurídico de proteção a todos (Procuradora Luciana Andrade). A qualquer momento, a história é cíclica, a casa cai e provará que a mentira jamais vencerá a verdade.

Eles devem se sentir e agem como deuses, crendo que todo poder emana deles. Na mitologia grega, poderiam ser denominados, a exemplo, como:  Tártaro,  Érebo, Nix, Hades, Perséfone, Hécate, Hermes, Empusa, Erínias,  Tânato, Persefone e Macaria. Para os bíblicos, seriam resumidos aos quatro cavaleiros do apocalipse.