Apesar de parecer um grande fato político, o anúncio do presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos) de um debate com os deputados sobre a operação da PF na Secretaria Estadual da Saúde, não expressa nenhuma contundência sobre o significa do gesto. Não é perfil do parlamentar ir para um enfrentamento, colocando em pauta investigação, com o governador Renato Casagrande (PSB).

Em nota oficial na sua conta no twitter, Erick Musso faz uma ameaça se valendo da palavra "debate" para , em caso de não satisfeito com as respostas do Governo do ES, chamar os responsáveis a se explicarem, não definindo nenhum tipo de formato. Ou seja, pode até soar como um ato de chamar à proximidade ao diálogo o governador e seu secretariado para objetivos não revelados em outras postagens até agora.

O jornalista da FOLHA DO ES indagou se em caso de chamar os responsáveis poderia ser em forma de convite, convocação ou por meio de CPI. Entretanto, o presidente da Ales não respondeu e preferiu permanecer na narrativa do "debate" e pedido de explicação. Fato determinado nunca faltou ao Legislativo para investigar o Governo do ES, entretanto a mesa diretora sempre se apresentou superficial para ousar na atribuição de fiscalizar. 

O presidente deu prazo até domingo para o Governo se Explicar, diz a postagem. Deverá receber umas mil páginas de explicação burocrática, assim como já recebeu a Frente Parlamentar de Fiscalização dos recursos aplicados no combate ao Covid-19. Abrir CPI? Com poder de polícia? Duvida-se! Não existe histórico para exercer essa atribuição precípua do legislativo em defesa do erário.

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