O Governador Renato Casagrande (PSB) vem tentando desde do início do seu mandato (2019) tapar o sol com a peneira na Área da Segurança Pública. Agora, eclode o prenúncio de uma revolta preocupante para os cidadãos capixabas. Avisos de protestos e até de paralisação.

O socialista que se elegeu, praticamente, por causa da adesão às suas bandeiras de "diálogo e transparência" em detrimento do seu antecessor, Paulo Hartung, considerado, na época, como intransigente em atender as demandas da Polícia Militar e da Polícia Civil. 

O caos aconteceu em fevereiro de 2017. Dias de terror com a paralisação contida com o envio das forças nacionais com mais de 300 mortes em uma semana em decorrência da crise que o então pré-candidato a governador pelo PSB atribuiu a falta de diálogo como causa da implosão da segurança Pública. 

Acontece, que passados quase 5 anos, o discurso de Casagrande sobre "diálogo e transparência" não saiu da campanha política para a prática. O governador finge que está tudo sob controle e que não existem "revolta no quartel". 

Entrando no ano eleitoral, cansados de esperar a boa vontade política do Chefe do Executivo, uma frente de forças policiais (Militar, Civil e Corpo de Bombeiro) demonstram disposição para protestar ao céu aberto contra a indiferença e a farsa em esconder as mazelas. Policiais à beira de um ataque de nervos.

Os militares, através de uma carta assinada por15 coronéis, adverte o Governo do Espírito Santo sobre reposição salarial, condições de trabalho e lembrar o bordão politiqueiro do "diálogo e transparência" do seu Comandante Maior. O policial capixaba recebe o pior salário do Brasil.

O primeiro movimento está marcado no dia 10 em frente ao Palácio Anchieta.