Enquanto o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim-ES, Victor Coelho (PSB), afirmava no dia 29 de junho de de 2017 que seu partido era "Cachoeiro", em entrevista ao jornal local, o que se assiste hoje é o avesso do avesso com a política invasiva e intimidadora em favor de candidaturas estranhas aos interesses dos cachoeirenses, centradas com exclusivismo de dentro do PSB.

O núcleo políticos aposta tudo para uma votação no candidato a deputado federal Antônio Carlos Freitas Santo, conhecido mo cantor gospel Dedé de Jesus, que tem  poucas chances de vencer, porém a tarefa de sua votação em Cachoeiro de Itapemirim visa diminuir o tamanho do candidato da mesma posição Jonas Nogueira (PP).

Já o deputado federal Paulo Folleto (PSB), que tem domicílio eleitoral em Colatina, norte do Estado, candidato à reeleição, tem seu comitê integrado com o candidato a governador Renato Casagrande e do candidato deputado estadual Alexandre Bastos, ambos do mesmo partido, sendo que o colatinense tem muitas chances de se reeleger, enquanto o cachoeirense vereador com quase nenhuma.

A leitura que se faz dessa estratégia é que, independentes das votações, as relações entre os partidários do vice-prefeito Jonas Nogueira e do prefeito podem ser implodidas mediante voz de comando do secretário de Governo, Weidson Ferreira, que propõe a exoneração do pessoal considerado adversários virtuais em 2020 e que não se curvaram em abrir alas nesse processo democrático.

Entretanto,  com domicílio em Cachoeiro de Itapemirim-ES, o mais votado para federal deverá ser Jonas Nogueira, o vice que perturba a política do Palácio Bernardino.