Deputado Fabricio Gandini (Cidadania) que tem como bandeira austeridade e redução de custo da máquina pública tem praticado em seu mandato o que prega ao abrir mão de carro, combustível, celular e verba de gabinete.

Gandini é presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia, propôs o corte de 20% no orçamento dos Poderes para que o Estado enfrente a crise econômica e a queda de arrecadação provocadas pela pandemia do coronavírus.

Na contra mão do anseio popular, dois sindicalistas da assembleia (servidores pagos com recursos públicos) foram às redes sociais atacar o deputado. 

Na sua postagem,  o deputado elogiou o Tribunal de Contas do ES por ter feito um acordo com o Governo que prevê a redução de 20% em seu orçamento de maio a dezembro deste ano.

A partir do posicionamento do deputado,  o secretário-geral, Leandro Machado, e a vice-presidente, Ana Flávia Azeredo, (filha do ex governador Albuíno Azeredo),do Sindicato dos Servidores do Legislativo e do Tribunal de Contas do Espírito Santo (Sindilegis), atacaram o parlamentar com ofensas. 

O parlamentar, então, assim se posicionou sobre os detratores: “luto para diminuir a vergonha de órgãos públicos como a Ales que gastam em contratos 230 milhões enquanto falta serviços essenciais em vários setores. O corporativismo de vocês me enoja, mas conhecemos o seu DNA!", referindo-se, neste caso, à Ana Flávia Azeredo.

O deputado continua defendendo sua proposição. “Tem que diminuir o orçamento da Assembleia, é um orçamento absurdo, contratos absurdos e esses recursos extravagantes poderiam ser traduzidos em serviço público à população”.


Na contramão da história que exige austeridade em tempo de crise no Brasil e no mundo, sindicalistas defendem interesses corporativistas obscuros com altos salários pagos pela sociedade e atacando quem ousar defender redução do gastos. Uma casa legislativa custar R$ 230 milhões, realmente não faz sentido.