A senadora Rose de Freitas (MDB), que caminha para o fim do mandato — não reeleita — mencionou em reportagem do jornal A Gazeta, que parte de sua derrota seria fruto de deslealdade do grupo político que orbita o governo de Renato Casagrande (PSB). O que também seria o motivador do segundo do atual governador com Manato (PL).

Agora quem, estando na aliança, foi capaz de fazer política diferente do que era a proposta do grupo que estava com Renato pode ter arrependimento. Acho que nem todo mundo que estava na chapa e na aliança foi leal à candidatura de Renato. E muitos sequer me apoiaram. Uns porque queriam a vaga, outros porque têm forma de fazer política em que não se sentem responsáveis pelas decisões”, disse sem indicar nomes.

Rose perdeu a eleição para Magno Malta (PL), correligionário do presidente. Tirando os méritos de Malta, ela culpou Bolsonaro por sua derrota nas urnas.

“Efeito Bolsonaro. A eleição nacional está um pouco misturada com a regional”, disse Freitas, que foi apoiadora de Lula no Estado.

 

Corrupção

Rose esquece (propositalmente) de mencionar em resposta a jornalista seu envolvimento em corrupção, como o da Codesa, onde a Polícia Federal, através da Operação Corsários, desbaratinou um esquema de propina milionária que supostamente teria seu nome como beneficiária do dinheiro desviado. Na ação criminosa, estariam envolvidos seu irmão Edward e o primo Ricardo.