O Espírito Santo fechou o mês de janeiro de 2023 com o segundo menor número de homicídios dolosos da série histórica, iniciada em 1996. Foram 95 registros, sendo que 2016 foi o melhor resultado, com 94 assassinatos. Em relação ao mesmo período, em 2022, um caso a menos ocorreu, sendo redução de 1% ao fim do primeiro mês do ano.

Em relação às regiões, o norte do Estado apresenta redução de 23,8%, com 16 casos, contra 21 do ano passado. A região serrana também reduziu as mortes, sendo três homicídios no mês passado, contra seis, em janeiro de 2022. As regiões Metropolitana e noroeste apresentam empate, com 50 e 14 assassinatos registrados, respectivamente. A única região que apresenta aumento é a sul, com 12 mortes em 2023, contra cinco em janeiro de 2022.

O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, destacou o empenho das forças policiais para redução dos números de mortes violentas no Espírito Santo.

“O trabalho das nossas forças de segurança é árduo e diário. São 24 horas trabalhando contra a criminalidade, prendendo traficantes, homicidas e apreendendo armas de fogo, que é um foco do programa Estado Presente, que nosso governador Renato Casagrande coordena de perto. Além disso, temos investido muito em tecnologias para trazer mais eficácia às nossas ações. Não temos nada a comemorar, mas precisa ser registrada a evolução do Espírito Santo, que sai de mais de 2 mil assassinatos em 2009, para menos de mil, em 2022”, afirmou Ramalho.

“Este resultado é fruto de um trabalho contínuo de aperfeiçoamento das estratégias do Programa Estado Presente, como a incorporação de novas tecnologias aos processos de policiamento, além do trabalho exemplar e da ágil resposta das nossas agências policiais. É sim motivo de muita satisfação, mas também de motivação para seguirmos firmes na missão de manter o Espírito Santo sendo referência nacional na redução da violência letal”, pontuou o secretário de Estado de Economia e Planejamento e coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, Álvaro Duboc.