Neste momento (12), 19h35, caem fortes chuvas em Cachoeiro de Itapemirim-ES, assim como em outros municípios, agora, antes e por certo amanhã e outros dias até março do próximo ano.

 

Anualmente, o ciclo é o mesmo. A natureza cumpre o seu papel dentro da inteligência natural desde da criação do mundo com mutações vigiadas. Bem, os gestores ficam inertes enquanto as águas rasgam suas cidades.

No caso de Cachoeiro, terra do sabiá Rubem Braga, os alagamentos urbanos são recorrentes, destruindo parte da aldeia por negligência e incompetência. Burrice mesmo da governança.

 

Ora, casos excepcionais de fatalidades produzidas pelas fortes chuvas são reconhecidas que ficam fora do alcance da ciência humana de contenção. Entretanto, ano após anos nenhuma intervenção planejada de prevenção e profunda é projetada pelos administradores.

Os prefeitos e governadores preferem praticar caridade durante esse período de intromissão das enchentes em vez de refazer todo tecido de drenagem. Neste caso, reconstruir a cidade em caso de subterrâneo em erupção com sistema de drenagem obsoleta da década de 50.

A bem da verdade, o remendo no asfalto no ciclo das chuvas só produz prejuízos com os milhares de pontos de alagamentos e encostas frágeis. Pior, a ignorância gestor é tão grande, culposo ou doloso não se sabe, que constroem no tempo das visitas das águas verticais.

A natureza não perdoa gestor burro. Sai rasgando ruas recém recapeadas e e obras em construção. Transforma a cidade num queijo suíço. Ninguém escada: nem pedestre e nem motoristas.

Prefeito que não consegue desentupir bueiros, nunca saberá reconstruir os fundamentos da verdadeira cidade debaixo da superfície. Não dá voto obra de infraestrutura, na mente do idiota. Os tapa-buracos são obras permanentes.

Olha que está excludente o rio que tudo arrasta e exige intervenções também possíveis e necessárias. Na região do sul do Estado, de novembro a março, a natureza virá inimiga para os energúmenos. Não se está desenhando enchentes por transbordos. É outro assunto para novo artigo.