o dia em que Roberto Carlos celebra seus 83 anos, o Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro traz à tona relatos inéditos sobre os primeiros passos da Jovem Guarda, vindos de uma fonte especial: Erasmo Carlos, seu antigo parceiro e amigo.

Em uma participação na série “Depoimentos para a posteridade”, Erasmo compartilhou detalhes sobre a parceria com Roberto e a criação da Jovem Guarda. Ele relembrou o convite feito por Roberto para participar de um novo programa musical na TV Record em 1965, que viria a ser chamado de “Jovem Guarda”.

Roberto propôs dividir o programa comigo, reconhecendo minhas ideias e até me convidando para ser produtor”, disse Erasmo. “Logo surgiu a ideia de incluir uma jovem no trio. A escolha ficou entre Rosemary e Wanderléa, e optaram por Wanderléa por ser da mesma gravadora do Roberto.”

O MIS abriga peças que contam a trajetória de Roberto Carlos desde os anos 1950, quando começou sua carreira no Rio de Janeiro com o grupo The Sputiniks. Entre os itens em destaque estão os discos de vinil dos filmes “Roberto Carlos em ritmo de aventura” (1968) e “Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa” (1970).

O primeiro álbum conquistou as rádios da época com hits como “Eu sou terrível”, “Como é grande o meu amor por você” e “Quando”. Já o segundo trouxe sucessos como “As curvas da estrada de Santos” e “Não vou ficar”.