Após empate por 3 a 3 entre Espanha e Brasil, disputado no Estádio Santiago Bernabéu, em Madri, a repercussão da partida ficou voltada para atuação polêmica da arbitragem no amistoso internacional. 

Com dois pênaltis polêmicos assinalados aos espanhóis, o confronto terminou empatado em último duelo brasileiro válido pela data Fifa. Antes da partida a Federação Espanhola juntamente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acordaram de que não havia necessidade do uso do VAR no confronto. 

O ex-árbitro espanhol e comentarista do Jornal Marca, Pérez Burrull, destacou para Rádio do veículo hispânico que as duas penalidades máximas atribuídas para a Espanha foram incompreensíveis e de que apenas o juíz português enxergou durante a partida.

“É incompreensível que ambas as ações (pênaltis para Espanha) tenham sido punidas com a pena máxima. Só ele viu. Pela forma como os jogadores caíram fica claro que o árbitro não foi correto nas decisões" analisou o ex-árbitro para Rádio Marca.

Para completar, Pérez também comentou que António Nobre fez uma leitura de jogo equivocada após jogo amistoso acabar com muitas faltas e punições: “O português interpretou mal um jogo amigável que terminou com 36 faltas e 9 cartões".

O primeiro pênalti foi assinalado após Lamine Yamal, atacante de 16 anos e destaque do Barcelona, ser derrubado dentro da área por João Gomes na marca dos onze minutos da primeira etapa. Rodri, volante do Manchester City, assumiu a penalidade para inaugurar o marcador.

O segundo seria assinalado restando cinco minutos para o fim do tempo regulamentar da partida, aos quarenta da segunda etapa. O lateral direito Carvajal recebeu toque de Beraldo e caiu na grande área, o suficiente para António Nobre entender como outro pênalti aos espanhóis no amistoso. Rodri outra vez assumiu a marca da cal e converteu.