Ao menos três mulheres foram infectadas com HIV em Albuquerque, nos Estados Unidos, após terem realizado um procedimento estético conhecido como ‘Vampire Facial’ (vampiro facial, na tradução em português), em um SPA não licenciado. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, equivalente à Anvisa no Brasil, aponta que estes seriam os primeiros casos conhecidos de transmissão do vírus durante um procedimento cosmético.

Para a realização do procedimento, o sangue é retirado do organismo. Fora do corpo, o fluido é colocado em uma centrífuga, onde o plasma rico em plaquetas é separado. Depois, o plasma é reinjetado no rosto em pequenas perfurações. Quem defende o procedimento diz que é possível reduzir o aparecimento de rugas e cicatrizes de acne ao estimular a produção de elastina e colágeno.

O CDC analisou possíveis casos de infecção de HIV em pessoas que passaram por procedimentos no SPA. "A investigação revelou uma provável transmissão de HIV associada aos serviços de injeção cosmética", diz o órgão. Uma inspeção no local em 2018 já havia revelado "múltiplas práticas inseguras de controle de infecções”.