Um estudante da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, causou estranheza nas redes sociais após assistir parte da aula vestindo apenas um chapéu na cabeça e chinelos.

O rapaz, de identidade não revelada, fez a performance como um ato de contestação à obra de alguns artistas apresentados durante a disciplina de arte contemporânea. Ele alegou que aquela era uma arte que “todo mundo faz”, saiu da sala e voltou sem roupas. Ficou por cerca de trinta minutos no local e depois se vestiu novamente.

A performance chocou a muitas pessoas depois de publicação da foto do rapaz sem roupas e sentado na cadeira nas redes sociais, mas foi vista de forma natural dentro da sala de aula, que é aberta para qualquer pessoa que se interessar no assunto.


Enquanto nas redes sociais, muitos brincavam com a situação falando que “aquela é a vontade de todos alunos da UFG” e outros se irritavam questionando se “este é o futuro que as universidades brasileiras têm”, funcionários e alunos lembravam a importância que o contexto além da foto tem.

“Foi uma provocação. É claro que isso também arte. A arte é algo social, é para quem quiser. O aluno não é obrigado a gostar de algo exibido em sala de aula. Ele deve argumentar. Essa foi uma forma de argumentação e todos nós aceitamos”, afirmou o professor da disciplina, Juliano Moraes.

Para o docente, a repercussão que a foto causou após ser publicada é surpreendente, já que a situação, dentro daquele contexto, não é passível de repreensão. “A nudez é algo secular, dentro de outras disciplinas temos aulas com modelos vivos, que também ficam nus. Ninguém ficou ruborizado com a situação”, contou.

Mais além, foram deles as fotos estampadas nas cinco edições que mais venderam na história da publicação no Brasil.
Um capítulo à parte na história da Playboy no Brasil se chama Luma de Oliveira. Ela estampou um total de cinco capas para a revista ao longo desses 40 anos.