Após sofrer com as consequências extremas do El Niño em 2023 e nos primeiros meses de 2024, com ondas de calor, seca e inundação, o brasileiro agora se prepara para a chegada da La Niña. Enquanto o primeiro fenômeno climático se aproxima do fim e da condição neutra, o segundo deve trazer chuva acima da média nas regiões Norte e Nordeste e aumento dos riscos de seca ou estiagem, principalmente durante a primavera e o verão, na Região Sul e parte do Centro-Oeste e Sudeste.

Essas diferenças ficam em evidência por causa dos extremos de cada evento. O El Niño, por exemplo, se caracteriza pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, mais especificamente na Linha do Equador. De acordo com o Centro de Previsão Climática da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, o fenômeno climático teve início em junho do ano passado.

imagem colorida mulher de 50 anos morre chuvas espirito santo

Max Wender/Casa Militar ES

Bois morrem por causa de seca

Em Talismã, Tocantins, animais morrem de fome e sede por causa de estiagem Divulgação/Defesa Civil de Talismã

Imagem colorida de barco atolado no barro em seca do amazonas

Sarah Teófilo/Metrópoles

Imagem aérea de Mimoso do Sul após destruição causada pela chuva - Metrópoles

Chuvas fortes atingiram o sul do estado do Espírito Santo Max Wender / Casa Militar ES

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Max Wender/Casa Militar ES

Bois morrem por causa de seca

Principais consequências do El Niño apareceu detalhado em relatório do observatório europeu Copernicus. Segundo o levantamento, 2023 foi o ano mais quente já registrado, impulsionado pelo fenômeno climático.

O El Niño traz consequências para diversas partes do mundo. No Brasil, gera alta nas temperaturas no Centro-Oeste, seca extrema no Norte e Nordeste, além de chuvas intensas no Sul.