Segundo pesquisa Ibope feita em abril de 2018, 14% da população brasileira é vegetariana. O percentual correspondente a 30 milhões de pessoas.

Já o Datafolha apontou em 2017 que 63% dos brasileiros querem reduzir o consumo de carne e 73% deles se sentem mal informados sobre como a carne bovina é produzida.

Apesar de o mercado vegetariano também estar aumentando no mundo, o consumo de carne animal também tem crescido consistentemente desde a década de 1960 (cerca de 3% ao ano). Quando o poder de compra das pessoas em países pobres aumenta, elas tendem a consumir mais alimentos processados e mais carne. O consumo de carne per capita no Brasil é de 42 kg, crescendo em média 2,7% ao ano.

Segundo a consultoria Nielsen, nos Estados Unidos as vendas de substitutos de carne aumentaram 42% entre 2016 e 2019, movimentando US$ 900 milhões, enquanto a venda de carnes tradicionais subiu 1%. No Brasil, a Associação Brasileira de Supermercados estima que a demanda por produtos vegetarianos é maior do que a oferta, correspondendo a parte significativa dos R$ 55 bilhões faturados anualmente pelo setor de produtos naturais.

Além do grupo de vegetarianos, que restringe o consumo de carne completamente, o número de “flexitarianos“, pessoas que são onívoras mas que buscam acrescentar alternativas proteicas às suas dietas, tem crescido a nível global. Entre as justificativas para a diminuição do consumo da carne animal está a preocupação com o meio ambiente, outra parte também leva em consideração aspectos relacionados à saúde ao adotar uma dieta de restrição de carne.