Mais de vinte dias sem um pronunciamento do Governo do Estado. Esse é o tempo de espera para uma resposta sobre a cobrança do pedágio enquanto vigoram medidas restritivas na capital. O  presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da Câmara de Vitória, Armandinho Fontoura,  enviou uma notificação extrajudicial ao Governo do Estado questionando o motivo da cobrança do pedágio em meio ao atual mapa de gestão de risco. 

De acordo com o vereador, já totalizaram 23 dias sem uma resposta do Governo. "O comércio tem data e horário limitado e definido para abrir. O pedágio continua funcionando todos os dias. É essencial?!", indaga Armandinho. O parlamentar afirma que a situação é de um raciocínio muito simples e completa que o pedágio não é uma atividade essencial.

"Os cobradores de ônibus, por exemplo, foram proibidos de trabalharem devido a periculosidade de manusear a moeda corrente, o dinheiro, porque há uma alta taxa de transmissão de risco.  Cobrar o pedágio em dinheiro é expor a vida dos trabalhadores em risco e por consequência, do cidadão que recebe o troco. Então, se torna uma central de propagação do vírus", acrescenta. 

Armandinho conclui que a demanda é de extrema importância para o combate da pandemia no Estado, além de beneficiar o cidadão que continua pagando por um serviço não essencial.  "Uma de nossas ações, foi derrubar a cobrança do estacionamento rotativo na capital, por duas vezes e segue suspenso até o dia 18 de abril. Agora, continuamos em busca da suspensão do pedágio e de uma resposta do governador", finaliza.