Considerado o maior locutor de rodeios do Brasil, Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, hoje nada se assemelha ao homem que descia de helicóptero nas arenas de todo o país. 


Enfrentando um câncer terminal na boca e na garganta, Asa Branca atribui seu sofrimento a sua conivência com os maus tratos dos animais nos eventos que narrava.

 

– Estou pagando toda a dor que causei e incentivei os outros a causar nos bichos dos rodeios – disse o ex-locutor à revista Veja.

Desenganado por médicos, Asa Branca segue sob cuidados paliativos. Ele é mantido sob uma forte dose de coquetéis analgésicos, ministrados a ele a cada quatro horas. 


Com a proximidade do fim da vida, Asa Branca reflete sobre sua trajetória.

 

"Estou pagando toda a dor que causei e incentivei os outros a causar nos bichos dos rodeios. Dos rodeios grandes aos pequenos, a festa era de alegria para o público, mas de dor e sofrimento para os bichos.", disse ele, que revelou ter torturado cavalos com arames farpados enquanto era aprendiz de peão. 
 

– Dos rodeios grandes aos pequenos, a festa era de alegria para o público, mas de dor e sofrimento para os bichos. Eu via tudo isso na época, mas não me importava – destacou.

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