As imagens foram gravadas pelo produtor rural Ruan Vitor, de 30 anos, que andava por uma floresta na zona rural de Plácido de Castro, no interior do Acre, quando se deparou com a situação.

 

 


 



 


 

Investigação

 

 

O Núcleo de Zoonoses da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), enviou uma equipe até a cidade para investigar o caso na última segunda (15).

 

 

 

Sesacre informou que foram enviadas amostras de dois animais achados mortos no local para o Instituto Evandro Chagas e que não há definição de data para laudo ficar pronto.

 

 

 

O chefe do Núcleo de Zoonoses da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), Francisco Euzir da Costa disse que as amostras foram inicialmente enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) e, de lá, para o laboratório no Pará, que é referência.

 

 

 

 

“Nós só vamos ter alguma informação sobre o resultado quando o instituto fizer a análise das amostras do material que foi enviado. Só a partir dessa análise é que vamos ter certeza do que aconteceu, mas a gente suspeita, pelas características clínicas dos animais, que tenha sido febre amarela. No entanto, não podemos afirmar sem essa prova laboratorial”, informou Costa.

 

 

 

Produtor está isolado em casa

 

 

 

 

 

Com medo de ter se infectado com alguma doença, Vitor passou em um igarapé, se lavou e seguiu para casa. Ele contou que enviou os vídeos para alguns familiares e foi alertado que aquilo não era comum.

 

 

 

"Tanto a cachorra como eu estamos isolados sem contato com outras pessoas. Estou bastante preocupado com isso, mas não foi imprudência minha ter tocado nos macacos, mas, se for para analisar, a gente que é acostumado a andar no mato não costuma ver esse tipo de coisa. Já imaginei que fosse algo comum. Mas, no momento que percebi que não era comum, me afastei e tendo os devidos cuidados", relatou.