A humanidade vive momentos desafeiçoados. As pessoas viraram bestas apocalípticas. As religiões, em modo geral, se renderam aos hábitos ritualísticos mais cruéis do que os sacrifícios humanos tribais. A deputada Flordelis (PSD) matou  seu esposo, o Pastor Anderson Carmo, sem empunhar a arma.

O pastor foi presa fácil em tocaia pela própria família. Seu pecado para merecer tal destino pode estar no campo da insanidade, um tipo de antropofagia crônica, com requintes hediondos. A deputada presenciou. Incentivou. Uma morte a conta-gota, do envenenamento a 30 perfurações pelo corpo, segundo legista.

Um tripé rege o mundo e tem afetado diretamente a Igreja seja evangélica ou de outras denominações: sexo,dinheiro e poder. As pessoas matam e se matam por causa das pontas do pilares desta pirâmide. As três pontas está entrelaçadas num laço diabólico. Flordelis, nome de uma flor, assim como da Igreja que construíram para suas ruínas de alma, corpo e espírito.

Adotaram 51 filhos (4 são biológicos) como carro chefe de um projeto incomum e nada benigno. A família estava desajustada e corrompida. Ela foi artífice dessa desgraça que se arrasta por algumas semanas. Ela acredita no seu próprio clamor por justiça de forma gélida, pactuada às margens de Deus que prega e diz adorar.

Ela liderou o mando da morte. Os pecados do esposo, para Flordelis, era para sentença capital. Aonde saiu esta notícia? Em lugar nenhum, ainda. Somente aqui, neste texto assinado.