A FOLHA entrou com a petição no inquérito policialesco do Governo do PSB, chamado de Operação YELLOW PRESS. Essa operação pretende calar a folha, fechar o jornal para sempre, descobrir suas fontes amparadas por sigilo constitucional e fazer a prisão de jornalistas. 

LEIA A PETIÇÃO

O jornal quer que a polícia e o MP investiguem no mesmo inquérito o desvio de dinheiro público para financiar uma milícia digital, criada para atacar adversários e fazer promoção pessoal de membros do governo do PSB. Tudo sem interesse público, para fins pessoais ou políticos. Isso está sob investigação na 24ª promotoria cível de Vitória.

A FOLHA pediu também que fosse investigado o LAWFARE contra o jornal, que é o uso distorcido e abusivo das leis e instituições pelo governo, que enxerga o alvo como inimigo para sua permanência no poder. Com isso, impede a fiscalização e o contraditório, visando se perpetuar.

É como o Governo do PSB enxerga a FOLHA. O inquérito policialesco é um exemplo claro do LAWFARE contra o jornal, em doses cavalares de delinquência contra a ordem democrática e o Estado de Direito. 

Antes, o jornal, já havia denunciado essa prática de LAWFARE em agosto do ano passado, 2020, quando percebeu a mão do governo e dos mesmos secretários atuando dentro das Instituições para atingi-lo. Isso também está sob investigação na 24ª promotoria cível. 

Vendo que o veículo não abdicaria de sua missão jornalística e enfrentaria a delinquência, o Governo Casagrande partiu para o tudo ou nada, investindo no inquérito fascista contra a liberdade de imprensa. 

A FOLHA apontou os responsáveis pela milícia digital e pelo LAWFARE, pedindo que fossem incluídos como investigados: a Secretária de Comunicação Flávia Mignone e o Secretário de Governo Tyago Hoffmann. 

Pediu também que ambos fossem investigados pelo vazamento da Operação YELLOW PRESS, porque celebraram o ataque iminente à FOLHA. Falaram demais, por serem boquirrotos e sem estatura para o cargo.

Ou seja, sabiam da armação e falavam com intimidade sobre isso. Se a Operação fosse séria e com fundamento, jamais vazaria pela boca de dois agentes políticos com interesse de calar o jornal e ainda se vingar das inúmeras reportagens que apontaram corrupção no governo.

O Espírito Santo virou um campo de batalha com esse inquérito fascistóide. E o Governo do PSB se transformou em um elefante em loja de cristal, pela sua ausência de responsabilidade, de cálculo de contexto, de compromisso com o Estado de Direito e de intolerância com o contraditório. Em suma, um governo contaminado pelo mais profundo despreparo e delinquência política.