O líder do grupo territorista Estado Islâmico (Isis) na Síria, Maher al-Agal, foi morto por um ataque aéreo comandado pelos Estados Unidos (EUA) nesta terça-feira (12/7).

Segundo o Comando Central das Forças Armadas dos EUA, ele foi alvejado por um drone durante uma operação ao noroeste do país. Em comunicado, a agência estadunidense informou que um “alto funcionário” do grupo foi gravemente ferido.

“Um alto funcionário intimamente associado a Maher ficou gravemente ferido durante o ataque. Um planejamento extensivo foi feito para esta operação para garantir sua execução bem-sucedida. Revisão inicial indica que não houve vítimas civis”, diz a nota.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma fonte de referência na região, confirmou que Agal foi morto no ataque.

A morte ocorreu na região de Jindaris, próxima à fronteira da Síria com a Turquia. Maher al-Agal era uma das cinco principais lideranças do grupo, que luta contra o enfraquecimento diante da perda de líderes e de grandes extensões de território, desde 2019.

O porta-voz do Comando Central do Departamento de Defesa, tenente-coronel Dave Eastburn, defende que “a remoção desses líderes do grupo terrorista interromperá a capacidade da organização terrorista de planejar e realizar ataques globais”.

O ataque ocorreu cinco meses após Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, então número um do grupo jihadista, ser morto pelos Estados Unidos ao norte da Síria. Em 2019, forças estadunidenses também mataram Abu Bakr al-Baghdadi, antecessor de al-Qurayshi.