O Ministério Público do Espírito Santo, a banda ideológica e defensora do sistema de governo vigente, soltou nota ontem , 05, aos jornalistas para anuncia o "primeiro" processo contra um mandatário eleito nas eleições de 2022. A vítima é o deputado estadual Capitão Assunção (PL), o segundo mais votado do Estado ) com 98.669 votos - 4,70%.

A nota do MP, capitaneada pela procuradora geral Luciana Andrade, nem disfarçou ou revisou o texto para impedir o ato falho de "primeiro" processo contra o já perseguido bolsonarista Capitão Assunção. A ação é seletiva, com objetivos, talvez, de crueldade máxima: cassar o mandato. 

A cúpula do MP poderia ter disfarçado e escolher ator político da base do Governo do ES, entretanto, sem nenhum escrúpulo não suportaram o instinto primitivo contra aquele que obteve quase 100 mil votos e um dos mais combativos e adversários do governador Renato Casagrande (PSB).

Alguém tem dúvida de centenas de crimes eleitorais desde de compra de votos praticadas por prefeitos e candidatos ligados ao Palácio Anchieta, com uso do poder econômico e político? Não. O Capitão foi premiado numa "rolada russa" viciada que vem dividindo o Ministério Público e demais instituições do arcabouço jurídico.  

O suposto crime "hediondo" do Capitão Assunção: alguém fez disparo em massa nas redes sociais pedindo voto pra ele. Agora, sobre combate ao crime organizado no Estado, nenhum pio. Uma minoria de promotores seguem  o comando de proteção ao status quo.

O deputado Sérgio Majeski (PSDB), quando no PSB e opositor à governança vigente, foi calado pela mesma moldura. O efeito deu certo. Temendo o pior, declarou voto a Casagrande e vive em águas tranquilas da política capixaba (em mandato futuro) , não se elegendo a deputado federal, quando no auge poderia ter sido até senador.