Desde do início do ano passado, o MDB do ES trava uma luta interna cuja batalha não terminou. As liminares judiciais e as interferências externas produziram anomalias interna corporis. Hoje, 29 de fevereiro, o partido está à mercê do judiciário, condição estranha por se tratar justamente de disputas que diz respeito aos seus filiados.

 

Em caso, na pior das hipóteses, da liminar do magistrado Maurício Camatta, não cair. A matéria em forma de ação jurídica vai para a Justiça do Distrito Federal. Esse processo deve durar no máximo três semanas, porém o estrago já estará estabelecido nas bases do partido por conta do curto espaço de tempo para ser organizado diante da janela partidária que se fecha no dia 3 de abril.

 

Ante toda essa balbúrdia, a relatividade futura dará lugar ao absolutismo. O atual presidente da Comissão Provisória, Lelo Coimbra, continuará no comando do partido, em detrimento ao resultado judicial, pois a direção nacional não abre mão de uma convenção sem vícios de qualquer natureza.

 

Baleia Rossi (foto), o presidente da última hierarquia, pode dissolver o diretório e fazer tudo de novo se entender, como tem compreendido, que sua autoridade está sendo desafiada por pequeno grupo de resistência a serviço estrangeiros para a prática de transformar o MDB em balcão de negócios com o tempo de televisão e com o uso do fundo partidário.

 

Lelo Coimbra, por sua vez, pelo duro aprendizado e descortinados os diretórios que se revelaram quimeras, vai desmanchar essas células antes das convenções. Nada a acrescentar!