Merendeiras e funcionários que trabalhavam na limpeza de escolas municipais de Cachoeiro de Itapemirim foram demitidos nesta quinta-feira (2). Os 216 trabalhadores eram empregados da Soluções Serviços Terceirizados-Eireli, empresa terceirizada contratada pela prefeitura. 

Bem, se promessa de campanha em contraditório com a prática de gestão significar estelionato eleitoral, o prefeito Victor Coelho (PSB) está algemado pelo crime de improbidade, com soma de penas se levar em conta os demais desvios administrativos. 

Em 2016, perguntado em debate televisivo como agiria para diminuir o tamanho da máquina para ampliar investimentos, disse sem titubear que implementaria a gestão direta - com funcionários da própria prefeitura -, política administrativa transcorrida na gestão do ex-prefeito Roberto Valadão de 82 a 88.

O Chefe do Executivo socialista deixou a boa intenção de lado e saiu terceirizando tudo e intensificou o método para conseguir construir um plano de cargos e carreira meia-boca. Mandou os comissionados e contratados, temporariamente, para as empresas terceirizadas a preço de ouro.

Agora, vem a notícia de quase 300 estão demitidos. Não é de sua responsabilidade, se defenderá. Afinal, não trabalham para a Prefeitura Municipal. São empresas particulares com suas próprias normas e regras. A culpa é do coronavírus.

Antes disso, teve a coragem de colocar a mão em R$ 30 milhões ou mais do Fundo Municipal da Saúde que é regido por legislação própria e apensado a um conselho autônomo. O jovem prefeito dá uma de esperto pelas mãos de uma eminência parda governante e espectral. 

A conclusão que se chega, é que esse rapaz, ocupante no maior cargo público do Município, promove fraude administrativa às custas de povo cachoeirense que, ainda, só o conhece como um bom moço sem nenhum obra, mas que pleiteia a reeleição porque não teve tempo de fazer alguma coisa em 4 anos. 

A maioria dos vereadores é responsável por esses desempregos e os que estão por vir. Por esse rasgo no tecido social. Político que buscar a reeleição vai ter muita dificuldade de bater à porta dos eleitores. Ao entrarem num espaço comercial serão vistos como o próprio coronavírus. É de espantar! É de chorar! É de se arrepender! É de não reeleger!