As 13 prefeituras conquistadas pelo PSB não foram suficientes para elevar o governador Renato Casagrande a um líder do momento da esquerda com o selo de qualidade plena no mercado político capixaba.

Exceção Cachoeiro de Itapemirim-ES, as vitórias socialistas se somarem todas não chegam ao prestígio de uma Prefeitura de Vitória, dominada pelos Republicanos através da eleição do deputado estadual, delegado Lorenzo Pazolini.

Contudo, Casagrande continua favorito para a reeleição de de 2022. O período pós Paulo Hartung não gestou líder com estatura possível de contraditar o socialista. Alguém chega a citar o folclórico prefeito de Colatina, Sérgio Meneguelli que vai disputar uma cadeira parlamentar.

O movimento que se intitulava "direita", ora de posse do ex-deputado Carlos Manato (sem Partido) e ora na voz do deputado Capitão Assunção (Patriota) se desfragmentou na primeira onda eleitoral. Ficou revelado a não existência de processo direitista. Tudo está personificado no populismo bolsonarista que ninguém te controle.

Outros dois nomes surgem na boca dos bastidores como possíveis  antagônicos a Casagrande: o prefeito reeleito Guerino Zanon e o ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede), ambos sem nenhum experiência de conquistar o coração centro sul do eleitorado.

Assim posto, de modo sucinto, o ex-governador Paulo Hartung (sem partido) seria o único que ainda poderia interromper o projeto de poder do  PSB do governador Renato Casagrande.

Qualquer que sejam as possibilidades, nada acontece se não combinar com o povo.