O vereador Welder Carminatti (PSDB), de Rio Bananal, região Norte do Espírito Santo, foi preso na última terça-feira (16), no município de Aimorés, em Minas Gerais, por porte ilegal de arma.

O parlamentar estava em carro oficial da Câmara da cidade e seguia para Belo Horizonte com o motorista e outro vereador quando o veículo foi abordado pela Polícia Militar mineira.

Em uma das malas do vereador foi encontrada uma pistola 9 milímetros, de uso restrito. Ele foi levado à delegacia onde foi autuado por porte ilegal de arma.

“O suspeito foi conduzido até a delegacia, onde foi autuado em flagrante delito pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. A arma de fogo foi apreendida e encaminhada para a perícia da PCMG. Após os procedimentos de praxe, o preso foi encaminhado para o sistema prisional, onde ficou à disposição da justiça”, informou a Polícia Civil de Minas Gerais.

Procurado pela reportagem, Carminatti afirmou que a arma é registrada desde 2021 e que não costuma sair de casa com a pistola, e que a mantém em casa e também quando vai ao sítio com a família.

“Tenho minha arma desde 2021, registrada. Ela sempre fica em cima do meu armário, por conta das minhas crianças. Por infelicidade, e também por descuido meu, enquanto arrumava minha bolsa, ela acabou ficando lá dentro. Não saio com a arma pela rua, tenho responsabilidade”, afirmou.

O vereador relata que o carro foi parado em Aimorés pela PM, que revistou sua bolsa. Logo depois, a Polícia Civil foi chamada e ele e os outros ocupantes do carro foram levados para a delegacia.

“No momento nem passava pela minha cabeça que minha arma estivesse lá. Mas na delegacia o delegado me informou que desde julho do ano passa a 9 milímetros voltou a ser de uso restrito. Só tenho posse e não porte. Meu advogado entrou em contato com o fórum e no outro dia fui liberado”, relata.

O vereador pagou fiança após passar uma noite detido, ele responderá pelo caso em liberdade.

O que diz a Câmara de Rio Bananal 

A Câmara Municipal de Rio Bananal informou que não tomou conhecimento oficial do fato. Sendo assim, só se manifestará quando oficiada pela autoridade processante.

“Desde já, esclarece que o Poder Legislativo Municipal não tem responsabilidade por atos particulares de seus parlamentares ou servidores”, informou por nota.