Em um momento em que as atividades estão paralisadas por conta da pandemia do novo coronavírus, muitas empresas têm visto o valor de mercado diminuir. 

 

Esse é o cenário que, para o investidor, representa uma oportunidade para se associar a projetos de grande porte.

 

O momento atinge até mesmo companhias que certamente oferecem maior resistência à crises e que tendem a se recuperar mais rápido com o fim da quarentena. Isso facilita o acesso de quem deseja ingressar no mercado de renda variável.

 

O que são ações

 

As empresas podem abrir parte de seu capital para investidores interessados no negócio. Aliás, é uma maneira inteligente de a companhia arrecadar fundos para viabilizar diferentes tipos de projetos, tanto de manutenção quanto de expansão de sua estrutura.

 

Assim, sempre que uma companhia abre seu capital, ela permite que o investidor se torne um acionista, ou seja, um dos donos daquele empreendimento, de acordo com a parte que adquiriu.

 

Por lei, as empresas são obrigadas a fazer repasses, que podem ser feitos via distribuição de dividendos, por exemplo.

 

Esses repasses, quando analisados de maneira estratégica, permitem que o investidor não precise vender seus ativos para ganhar dinheiro com o crescimento do negócio.

 

Os ganhos e as perdas dentro da Bolsa de Valores dependem da lógica de mercado, ou seja, do desempenho da empresa escolhida e da conjuntura externa.

 

Sendo assim, não é possível estabelecer previamente como se dará a rentabilidade do investimento. É por isso que o mercado de ações é de renda variável.

 

Como comprar ações

 

Até alguns anos atrás, o espaço onde as ações eram negociadas era o chamado “Pregão da Bolsa de Valores”, um ambiente onde os corretores acompanhavam a movimentação dos ativos e fechavam negócio ali mesmo, em nome dos investidores.

 

Com o tempo e a evolução tecnológica, esse ambiente físico foi substituído pelas plataformas digitais, em especial, pelo Home Broker. Neste sistema virtual, o próprio investidor pode acompanhar a evolução dos ativos e emitir as ordens para sua corretora entrar em contato com a Bolsa.

 

O Home Broker tem funcionamento muito simples: basta o investidor fazer seu cadastro em uma corretora para ter acesso a essa solução que fica dentro de uma plataforma. O acesso pode ser feito via computador, tablet ou smartphone.

 

Nele constam todas as informações que antes apareciam no pregão, cabendo ao investidor acompanhar a evolução dos ativos para decidir quando pretende comprar ou vender.

 

Em resumo, o passo a passo é abrir uma conta em uma corretora, aceitar os termos de movimentação na Bolsa de Valores e acessar o Home Broker para comprar ou vender os ativos que ali aparecem. A cada decisão tomada, uma ordem de envio é emitida e a corretora entra em contato com a Bolsa para fechar o negócio.

 

Como comprar usando o Home Broker

 

Uma vez cadastrado em uma corretora, o cliente pode ativar o Home Broker a partir do login em sua plataforma. Aceitando todas as regras tanto da corretora quanto da Bolsa de Valores, ele já pode começar a operar.

 

Uma pessoa que pretende comprar ações da JBS, por exemplo, precisa se atentar às nomenclaturas dentro desse sistema. Na listagem da Bolsa de Valores, a JBS aparece como JBSS3 e é sempre assim: as ações aparecem designadas por quatro letras e um número, sendo que os números representam o tipo de ação, geralmente ordinária ou preferencial.

 

De maneira mais simplificada, a diferença entre elas é que no primeiro caso o investidor tem maior participação nas tomadas de decisão da empresa. No segundo caso, embora não tenha direito a voto, o acionista tem preferência no recebimento de repasses.

 

A lógica do mercado de ações

 

Na prática, a parte técnica funciona de maneira muito simples. Basta o investidor se cadastrar em uma corretora de valores para ter acesso ao Home Broker e fazer as movimentações.

 

O que torna a Bolsa especialmente complexa é a própria lógica desse mercado, que faz com que os resultados oscilem constantemente.

 

É por isso que o bom investidor é aquele que consegue enxergar o que realmente faz com que as empresas tenham potencial de crescimento, considerando as oportunidades do setor em que atuam e o próprio profissionalismo da gestão, além de fatores externos como o momento econômico do país.