Até 2030, o Espírito Santo terá a cobertura de, no mínimo, 95% do tratamento e coleta do esgoto. Essa foi uma das previsões indicadas pela Cesan sobre a universalização do tratamento de água e esgoto em todo o Estado. 

O anúncio foi feito pelo diretor-presidente da Companhia, Cael Linhalis, durante reunião com a Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa, na Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb), nesta terça-feira (16/7).

Uma das principais ações para alcançar essa meta é o Programa de Gestão Integrada das Águas e da Paisagem, que trata da implantação do sistema de coleta e tratamento do esgoto pelos próximos quatro anos. 

O projeto contemplará 18 municípios que compõem as bacias do Rio Jucu e Santa Maria, entre eles, Cariacica, Viana e Vila Velha.

A universalização dos serviços relacionados à água (captação, tratamento e distribuição) foi alcançada em 2006. O desafio atual é ampliar os serviços de esgoto (coleta e tratamento)

“Hoje, a Cesan está presente em 52 municípios. O intuito é que a cobertura de saneamento básico chegue a 85%, em quatro anos, promovendo uma melhoria na qualidade da água a ser coletada”, garantiu o diretor presidente da Cesan, prometendo investimentos na casa dos R$ 2,1 bilhões, resultado de capacidade de investimento com recursos da própria empresa (cerca de R$ 600 milhões) com operações de crédito (cerca de R$ 1,5 bilhão) com Banco Mundial, Caixa, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Nordeste. Ainda de acordo com os números apresentados, foram investidos na área R$ 1,3 bilhões no período de 2013 a 2018.

                                                                                

Entre as obras, também está prevista a construção da Barragem dos Imigrantes, no Rio Jucu, entre Viana e Domingos Martins, com capacidade de armazenar 20 bilhões de litros de água.

“Esse projeto é muito importante. A Comissão de Infraestrutura se compromete a acompanhar o conceito dessa construção, para que os capixabas se sintam seguros. Além disso, fazer o acompanhamento da prestação de serviço por parte das terceirizadas e fiscalização das obras. Esse acompanhamento efetivo só é possível, pois somos a primeira Comissão do país a contar com o apoio do Conselho Regional de Engenharia e da Associação Brasileira de Engenheiros Civis (Abenc) para que caso haja alguma questão, podemos intervir”, finalizou o deputado Marcelo Santos.