Um total de 4.007 benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram cessados (1.884) e suspensos (2.123) em 2019. A economia anual estimada com os cancelamentos é de R$ 32 milhões.

 

Segundo o INSS, o recebimento indevido por servidores estaduais e municipais do Benefício de Prestação Continuada (BPC) — destinado a idosos e a pessoas com deficiência de baixa renda —, em que a renda do grupo familiar seja inferior a um quarto do salário mínimo por pessoa (R$ 249,50 mensais) é a irregularidade mais comum: 92,5% dos casos.

 

Outros 59% dos casos apontam para recebimento irregular pelos representantes legais de beneficiário falecido, o chamado pagamento pós-óbito. Em todos os casos, pessoas próximas continuavam a sacar a aposentadoria de forma irregular.

 

Outra causa de pagamentos irregular, segundo o INSS, é a realização de prova de vida fraudulenta feita junto a instituições financeiras e a sonegação de informações dos familiares e pessoas próximas sobre a morte do titular.

 

Em todo o Brasil, o pente-fino nos benefícios com indícios de fraude e irregularidades em 2019 já flagrou 261 mil pessoas. A economia mensal estimada é de R$ 336 milhões.

 

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