A “Reserva de emergência” ou “ Reserva de liquidez” é uma espécie de “colchão financeiro” que vai suprir os imprevistos do cotidiano que envolvem a necessidade de dispender  de dinheiro como exemplo na perda de emprego, troca de carro ou problema de saúde. Não tem como a gente prever imprevistos e muito menos saber quando eles irão acontecer, mas podemos estar mais preparados financeiramente caso aconteça. Além disso, essa reserva também é o ponto de partida para construir uma carteira de investimentos.  

Uma dica é gastar menos do que ganha. Guarde todo mês uma parte da sua receita e faça das retiradas um compromisso, como se fosse uma “despesa fixa”, ou seja, transforme a economia em rotina.

O segundo passo é fazer um levantamento total das despesas mensais fixas necessárias para viver. Agora multiplique pelo número de meses que varia de acordo com vínculo de trabalho. Por exemplo, para um profissional liberal ou empreendedor, o ideal é que ele tenha no mínimo 12 meses equivalentes a seus gastos fixos mensais alocados como reserva de emergência.  Enquanto isso, o profissional CLT deve ter no  mínimo 6 meses e o funcionário público no mínimo 4 meses. Se atente, esse é o período mínimo necessário para que esses profissionais consigam se manter e buscar uma recolocação.

Onde posso alocar a “Reserva de emergência”? Ela deve ser aplicada em produtos de baixo risco e alta liquidez, pois o acesso ao dinheiro precisa ser rápido. Não se esqueça,  em hipótese nenhuma se deve aplicar essa reserva a produtos voláteis. 

E como fazer a reserva render? O primeiro nome que vem à cabeça é investir o dinheiro  na caderneta de poupança, mas existem muitos outros produtos que podem ser mais rentáveis e seguros também como Tesouro Selic, CDB com liquidez diária e Fundos de renda fixa com liquidez diária.