Após a divulgação de todos os exames realizados para identificar a infecção por Covid-19, foi constatado nesta quinta-feira (25) que 18 integrantes do Marília, entre jogadores, membros da comissão técnica e diretoria, testaram positivo para o vírus.

 

 

 

 

 

Entre os 18, 13 foram identificados após a viagem à Cariacica-ES, no jogo diante do Criciúma, pela Copa do Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

O membro da diretoria, que não foi identificado, ao que tudo indica, segundo o Jornal da Manhã, de Marília, trata-se de Vagner Silva, diretor executivo do clube, que revelou que nenhum atleta está em estado grave e que tirando Geninho e Felipe Cordeiro, que sentiram febre, todos os outros atletas estão assintomáticos.

 

 

 

 

PREJUÍZO

 

 

 

Segundo o treinador Guilherme Alves, único integrante da comissão técnica que não testou positivo para Covid-19, a maior preocupação é a recuperação de seus atletas para a sequência do campeonato. Porém, segundo ele, o Paulista A3 não voltará no dia 31 de março, como informou a FPF.

 

 

 

 

 

“Nosso prejuízo é grande em todos os sentidos, por conta de uma série de erros da semana passada, em razão do trajeto até o Espírito Santo pela Copa do Brasil. Eu acho que o futebol não volta na semana que vem, mas se voltar vamos levar um time competitivo para enfrentar o Desportivo Brasil, em Porto Feliz”, disse o treinador.

 

 

 

 

PREOCUPAÇÃO

 

 

 

A preocupação de Guilherme Alves não é o jogo contra o Desportivo, mas a sequência da competição.O comandante do MAC irá treinar os atletas que estão à disposição a partir desta quinta-feira, com o auxílio temporário de profissionais da cidade, já que todos os membros da comissão técnica estão infectados.

 

 

 

 

 

Os atletas que poderão se apresentar são: goleiros Agenor e Guilherme Boer; laterais Danilo Baia e Vitor Hugo; zagueiros Kauan, Alison e Victor Souza; volante Junior Santos, meia-atacantes Wendel e Luan Gama; e atacantes Orlando Junior, Lucas Lino, Joãozinho, Luís Henrique, Gustavo Nescau e Rafael.

 

 

 

 

 

“Os atletas que estão com sintomas ficarão sem treinar por 14 dias e os assintomáticos dez, ou seja, eles irão perder muito da parte física. Além disso, pode haver casos que por conta das sequelas pela doença, o período sem treinar poderá ser maior”, finalizou.