Em Hong Kong estão confirmados 14 casos de contaminação por coronavírus, e 112 pessoas foram colocadas em quarentena.
No início da semana, a chefe do executivo local, Carrie Lam, anunciou o corte de todas as ligações ferroviárias com a China continental a partir de sexta-feira (31), devido ao receio de propagação do novo vírus.
O número de voos para a China também foi reduzido, mas as fronteiras não estão fechadas. Oito dos 14 pontos de passagem para a China permanecem abertos.
A menos que sejam tomadas medidas na fonte da contaminação, "os meios para prevenir a epidemia e os recursos humanos não serão suficientes", disse Winnie Yu, presidente da Aliança dos Funcionários da Administração Hospitalar.
"Não queremos ir para a greve, mas o governo ignorou os pedidos do pessoal médico que está na primeira linha.
Não temos alternativa", acrescentou. Representantes da aliança devem se reunir com a administração hospitalar da cidade de Hong Kong no domingo. Segundo o sindicato, nove mil trabalhadores apoiam a greve.
Caso não seja alcançado um acordo, 30% desses trabalhadores - no caso, os que não realizam tarefas essenciais - iniciarão a paralisação já na segunda-feira (3). O restante fará posteriormente uma greve de quatro dias.
Coronavírus: o que sabemos
- Proximidade do doente com familiares e profissionais de saúde
- Maioria dos casos envolve contato com quem visitou a província de Hubei (China), cuja capital é Wuhan, de onde o vírus partiu
- Fora da China, a transmissão entre pessoas ocorreu no Vietnã, Japão, Alemanha e EUA
- Os problemas respiratórios variam de leve à pneumonia e morte
- Os sintomas são graves em 18% dos casos, com 2% de mortes
- Gravidade é maior entre pessoas já doentes e idosas
- Ainda não há registro de casos graves fora da China
- Não entre em contato com quem sofre de infecções respiratórias
- Use lenço descartável
- Lave as mãos frequentemente
- Use álcool gel para limpar a superfície dos móveis e objetos
- Evite contato com animais selvagens ou doentes