Alguns formadores de opinião, outros pretensos, estão neste momento sob viés ideológico, construindo abismos entre o futuro governo de Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo, e o futuro presidente da República (PSL), Jair Bolsonaro. 

Depois do palanque, qualquer representante do sistema democrático sabe fazer a leitura simplista sobre o papel do vitorioso: o presidente se torna presidente de todos os brasileiros e o governador, óbvio, governador de todos os capixabas. Sem acepção de pessoas.

Ora, as ilações sobre diversificação de ideologia, como nos Estados Unidos, a disputa sem trégua entre Republicanos e Democratas não diminui em nada a grandeza do País e seus 50 Estados com ordenamento jurídico e político mais difusos ainda.

Em síntese, o presidente já deu mostras de que não vai instalar guerra ideológica em detrimento de um governo de todos. "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos". O slogan de Jair Bolsonaro já estabeleceu o espírito da unificação dos estados federativos brasileiro.

A propósito, o governador Renato Casagrande (PSB) já se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro, uma reunião amistosa e tranquilizadora para os capixabas. Se existir batalhas apequenadas serão por conta de personagens paroquianos.

O primeiro ano do governador Casagrande, assim como do presidente Bolsonaro, será de cautela, prudência, diálogo e assentamento de projetos que conduza o Brasil e o Espírito Santo para o caminho da esperança, da prosperidade, do progresso e do desenvolvimento.

A torcida contra é permissível e até inevitável em caráter provinciano, mas não contribui neste momento importante da história para transformar o nosso povo numa grande nação.

Lembrando que a maioria dos eleitores de Bolsonaro no Espírito Santo votou no socialista Renato Casagrande.