Como João Batista no deserto, o médico Roberto Bastos, de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, tem revolucionado as redes sociais com um chamado de insurgência contra os inimigos infiltrados da Santa Casa de Misericórdia.

Médico do corpo Clínico há 30 anos do Hospital, expulso sumariamente sem o devido processo administrativo por denunciar a falta de transparência dos gestores, foi traído por alguns dos seus próprios colegas de profissão.

Ele foi acometido por um "surto psicótico"? Não, Roberto Bastos recebeu foi uma revelação assim que o padre Evaldo Ferreira, superintendente da Santa Casa, entregou a maternidade ao Jailton Alves Pedroso, diretor do Hospital Infantil de Cachoeiro-ES.

A partir do dia 28 de dezembro de 2018, quando tudo se consumou no apagar das luzes do governo Paulo Hartung, a mentira do sacerdote da Igreja Católica sobre os motivos do fechamento da unidade, de fato, o médico obstetra, iniciou o seu levante.

A responsabilidade dessa negligência está dentro do campo invisível para a maioria das pessoas, acobertada por um escudo religioso de muito poder sobre os incautos. O engodo passa pelo Arcebispo Dom Dario Campos, responsável pela manutenção da gestão cabulosa do padre Evaldo Ferreira. As mortes do pretérito, do presente e do porvir, por negligência, devem ser reputadas aos dois.

O médico, bem sucedido, que não precisa como muitos dos seus colegas de lotear especialidades da Santa Casa para se enriquecer, grita, chora, briga, desafia, luta, exclusivamente porque dedicou a vida inteira à saúde da mulheres pobres no seu momento mais sublime na concepção da vida.

Roberto Bastos enfrenta de peito aberto, com cara a tapa, todos os dias, os seus colegas signatários traidores, os conselheiros covardes e vassalos do padre, e as hostes malignas das autoridades na cúria da Igreja Católica. Só um "louco", como se fez passar o Rei Davi, para vencer as forças babilônicas.

Dom Dario Campos, enquanto reza, é conivente com o inferno que se instalou há anos dentro da Santa Casa de Cachoeiro, mantendo o status quo de médicos que se enriquecem cada vez mais, construindo impérios, além muros do hospital. As orações de Dom Dario não conseguem exorcizar a caixa preta do nosocômio.

O médico Roberto Bastos nunca esteve tão lúcido como neste momento de guerra na terra e no céu. Sem este "surto", à beira de um "ataque de nervos", jamais a população e autoridades saberiam sobre os porões medievais da Santa Casa, ainda que nada façam.

Em próximo artigo, o leitor conhecerá as vísceras desses inimigos infiltrados, transparecendo piedade, mas são cruéis e implacáveis contra um povo indefeso e esfolado por suas táticas perversas de avareza e maldade.

A elite faz fila para beijar a mão do Arcebispo Dom Dario Campos, nomeado pelo Papa. Este jornalista jamais se envergaria a um homem com essa estatura espiritual de semelhança a Caifás, protagonista bíblico que entregou Jesus Cristo aos julgamento dos romanos.

Um médico contra o mundo mundanizado. O povo está ao seu lado. Agora, um jornalista. Por enquanto!