Em editorial pré-eleições de 2016, o PORTAL DA FOLHA defendeu uma nova prática de política que, naquele momento, parecia estar representada na candidatura vitoriosa do prefeito Victor Coelho (PSB).

Passados quase dois anos, com acertos pontuais, a governança socialista não conseguiu deixar nenhuma marca de identidade. Nenhuma obra vertical foi erigida e entrou na areia movediça da burocracia burra.

Esperava-se um governante sem tutor, com capacidade de livre arbítrio para exercer o poder discricionário em favor das linhas sociais desfavorecidas. Aconteceu ao contrário. Ficou escravo do anti-pragmatismo.

A população, hoje, percebe, a incapacidade de gestor do prefeito que faz manutenção horizontal com muita deficiência. Limpeza urbana e tapa-buraco, com asfaltamentos, são comemorados como grandes feitos. Decepcionante!

A assessoria, pela fraqueza do Chefe do Executivo, consome toda energia das atribuições de gerenciamento. Victor Coelho está perto de virar um quadro de parede. Sem auto-crítica, acredita que ficar tutelado é mais confortável.

Alguns dos seus colaboradores diretos praticam orgia política em seu nome, aproveitando-se de uma ingenuidade não aprovada pelos seus eleitores. A pergunta é: o efeito manata está levando a sociedade para o abismo?

Foram 60 mil votos - hoje reduzido a metade - com nutriram esperança de dias melhores para esta e futuras gerações. Os indicativos não são alvissareiros. O Plano de Cargos e Salários será o tiro de misericórdia dessa chamada "nova história".

O prefeito Victor Coelho tem um grupo restrito para aconselhamento. O Secretário de Governo adestra sua mente e o induz pelas costas a praticar muitas atrocidades. Cachoeiro de Itapemirim está sob o manto da incapacidade, da inércia e do surrealismo.

Considerando a insistência de manter essa política incolor, sem face, a FOLHA não avaliza mais os preceitos fundados na expectativa de dias promissores sobre o emblema de se "escrever uma nova história". Não apoia mais esse formato de governança. 

Não se muda o caos com selfies, ou seja, na aparência em detrimento do mundo real. A FOLHA nunca foi omissa, não é e nunca será, seja para defender suas convicções ou revisá-las por erro ou equívoco não doloso em defesa do estado democrático do Direito.