A Amazônia registrou 5.373 focos de incêndio em julho, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe). Isso significa um aumento de 8% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 4.977 pontos de queimada foram detectados.

Durante os setes primeiros meses de 2022, o número de focos de queimadas na região amazônica aumentou 14% em relação com o mesmo período de 2021.

Os principais pontos de queimadas foram registrados no Pará (31,3%), no Amazonas (26,6%) e em Mato Grosso (22,3%).

Em comparação com julho de 2020, houve uma redução de 21% no registro de focos de incêndios na região amazônica, quando foram contabilizados 6.803 pontos de calor. Para meses de julho, o recorde foi em 2005, quando foram detectados 19.364 pontos.

A temporada de fogo na Amazônia inicia entre junho e outubro, quando também é registrado desmatamento na região em decorrência da seca nas florestas.

No primeiro semestre deste ano, o Inpe registrou um desmatamento recorde na região amazônica para este período. Foram desmatados 3.988 km² entre janeiro e junho de 2022. É o nível mais alto para essa temporada, desde que a pasta passou a compilar essa série de dados, em 2015.