Um menino de sete anos morreu afogado na piscina de sua casa no bairro Balneário Carapebus, na Serra, na Grande Vitória. O afogamento aconteceu por volta das 19h desta segunda-feira (1º).

Parentes do menino identificado como Yago, que era autista, contaram que os pais dele foram observar uma discussão que acontecia na rua.

Sem que os dois percebessem, Yago acabou voltando pra casa. No momento em que deram falta da criança, ele já estava dentro da piscina. A família acionou o Corpo de Bombeiros, que fez o atendimento por telefone.

De acordo com o tenente-coronel Carlos Wagner, o Ciodes foi acionado cerca de 15 minutos após o desaparecimento de Yago. Como os pais não sabiam por quanto tempo o menino havia ficado submerso na água, foi preciso orientar a realização dos primeiros procedimentos imediatamente por telefone.

"Como a situação era muito grave devido à quantidade de tempo que a criança ficou sem respirar, nós pedimos que o procedimento de reanimação cardiorrespiratória fosse realizado durante o deslocamento da criança ao ambiente hospitalar. Durante esse processo a criança retornou com vômito e deu entrada ao ambiente hospitalar com vida ainda", disse.

Yago foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (Upa) de Carapina, também na Serra, mas acabou morrendo.

Muito abalados, os pais do menino foram amparados por outros familiares. O pai chegou a desmaiar pouco depois de receber a notícia da morte do filho e foi carregado pelos amigos. Já a mãe precisou ficar sentada em uma cadeira de rodas.

Segundo Carlos Wagner, o relato da família indica que Yago ficou preso à lona que cobria a piscina. Por isso, ele pontua que os familiares devem orientar às crianças a não tentar atravessar esse tipo de cobertura.

"A lona tem que estar bem fixa e as crianças devem ser orientadas a não passar por cima da piscina com a lona", pontuou.