Assassino da menina Thayna Andressa de Jesus Prado em outubro de 2017, na época com 12 anos, Ademir Lucio Ferreira de Araújo foi morto na noite deste sábado (20), na Penitenciária Estadual de Vila Velha 5. O preso acusado de envolvimento foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos.

A Secretaria de Estado da Justiça disse que acionou as autoridades policiais para investigar o ocorrido e irá abrir uma sindicância para apurar o caso. A vítima cumpria pena na unidade e estava preso desde novembro de 2017 pelo artigo 214 do Código Penal. Ele possui outros processos por estupro de vulnerável, homicídio qualificado, roubo e estelionato.

Relembre o caso

A menina Thayná Andressa de Jesus Prado, de 12 anos, desapareceu após ir até um supermercado, na manhã do dia 17 de outubro de 2017. Uma semana depois, no dia 24 de outubro, sua mãe, Clemilda Aparecida de Jesus, de 31 anos, interditou a BR-101, em Viana, em busca da filha.

No dia 31 de outubro, a polícia divulgou a foto do suspeito de ter sequestrado a jovem, identificado como Ademir Lúcio Ferreira Araújo. No mesmo dia, também foram divulgadas as imagens de videomonitoramento que registraram o momento em que a adolescente entrou em um gol prateado.

No dia 3 de novembro Após promover uma passeada, que saiu de Cariacica e seguiu até o Palácio Anchieta, Clemilda se reuniu com o secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia. No encontro, foi informada de que uma força tarefa tinha sido criada para solucionar o caso. Além disso, um novo mandado de prisão havia sido expedido contra o suspeito.

Quatro dias depois, o carro utilizado por Ademir usado no dia do desaparecimento de Thayná foi encontrado em Guarapari, com um vendedor de queijos, que disse tê-lo comprado por R$ 5 mil em Cobilândia, bairro de Vila Velha.

Uma semana após a conversa de Clemilda com o secretário, a Polícia Civil fez uma operação na qual resgatou, às margens de uma lagoa, localizada na região conhecida como Parque Industrial, em Viana, uma ossada. Um vestido que estava próximo aos restos foi reconhecido pelo padrasto de Thayná como sendo da menina.

A mãe da estudante foi ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória para fazer o reconhecimento das roupas encontradas junto com a ossada, se sentiu mal, caiu no chão e precisou ser retirada do local.