Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernardo, começou o depoimento no quarto dia de julgamento, que ocorre desde a última segunda-feira, 11, no Fórum da cidade de Passos, ao norte do Rio Grande do Sul. 

 

Ela afirmou que a maioria dos fatos ocorridos durante o assassinato de Bernardo, em abril de 2014, é verdadeiro. "O Leandro não tem nada a ver, só quero o perdão dele. O Leandro não tem nada a ver com isso, é tudo culpa minha.", afirmou a enfermeira, acusada de homicídio triplamente qualificado.

 

Graciele Ugulini afirmou à juíza que a amiga Odilaine Uglione, também ré no caso, queria levar de imediato o garoto, já desacordado ao hospital para receber atendimento. No entanto, a enfermeira admitiu que preferiu esconder o corpo da criança devido à relação dela com o marido e pai de Bernardo, o médico Leandro Ugulini. "Admito que dissimulei. Tentei de todas formas agir de forma normal para Leandro não desconfiar", revelou a enfermeira.