Terceiro na hierarquia e segundo vice-presidente do Aliança Pelo Brasil, novo partido do presidente Jair Bolsonaro, o advogado Luís Felipe Belmonte é pouco conhecido fora do círculo da família presidencial, mas ainda vai ganhar muita visibilidade – e não apenas por sua posição de destaque na legenda.

 

Até outubro de 2018, quando foi eleito primeiro suplente de senador pelo PSDB, seu patrimônio era de 65,7 milhões de reais, segundo declaração prestada ao Tribunal Superior Eleitoral.

 

Compõem os bens de Belmonte fazendas, carros de luxo e investimentos no exterior. Outra fonte de renda são aluguéis de dois prédios a órgãos do Ministério Público, que somam 769.000 mensais.

 

Seu escritório de advocacia, que hoje tem unidades em Brasília e em São Paulo, atua sobretudo em casos de direito empresarial e societário.

 

Apenas em um processo iniciado em 1989 na Justiça trabalhista de Rondônia, que envolvia precatórios da União, ele embolsou mais de 100 milhões de reais em honorários. Nas eleições de 2018, ele foi o terceiro maior doador privado para campanhas no país.