Governadores e prefeito, inclusos os do Espírito Santo, precipitaram-se em decretar calamidade pública e de peitar o Governo Federal para transformar o coronavírus o pano de fundo ideal para gastança sem licitação.

 

Depois do decreto de calamidade pública por seis meses apoiado pelo Legislativo mês passado, o Diário do Estado do Espírito Santo disparou em contratar com dispensa sem licitação objetos até fora da área de isolamento, infectando setores desconhecidos da Saúde.

 

São milhões incontáveis em investimento em área de Tecnologia de WiFi para o prédio que abriga as Secretaria de Governo e da Comunicação, em plena quarentena. Aquisição de projetos de logística de mais de R$ 13 milhões – só projeto – , também sem licitação pelo DER. Coisa de maluco!

 

A flexibilização do confinamento horizontal forçada pela vontade popular está expondo agentes públicos de bunda de fora. Se se importassem com o zelo pelo erário, economizariam e não superfaturariam, para aguentar o tranco da maior recessão econômica por chegar desde de 1930.

 

Traçaram um plano para inviabilizar o Presidente da República que não deu certo. Agora, uma auditoria na Secretaria da Saúde, na Secretaria do Governo e na Secretaria de Comunicação, a proposta de ontem (21) do Ministro da Justiça, Sérgio Moro, de investigar todos os casos suspeitos de usurpação pela dispensa de licitação, poderá produzi implosão dentro da máquina pública do Estado do Espírito Santo.

 

As eleições de 2020 instigou governadores e prefeitos abusarem da desgraça, de forma deliberada, inclusive, calculando mal o impacto econômico, esperando que a teoria do caos funcionasse. Não funcionou. Os R$ 100 bilhões que esperam do erário federal não sairá fácil dos cofres e muito menos sem contrapartida. No caso do Espírito Santo, pequeno em representatividade eleitoral, o coice será duro. Está quebrado!

 

Se Sérgio Moro levar a sério o que anunciou de investigação com grupo de ação aos moldes da Lava Jato, abrindo canal para denúncias anônimas, com ação da Polícia Federal, a situação será de prisão pelo abuso de autoridade sob uma soberania pífia dos estados, agindo como países com suas próprias ditaduras, violando direitos constitucionais com extrema agressão. Deu ruim!

 

Pelo Brasil afora está assim, deste jeito: