Nem bem começou a campanha, oficialmente legitimada por convenções que acontecerão em setembro, a baixaria produzida pelos correligionários e asseclas do prefeito Victor Coelho (PSB) entraram em ação hoje, 14, na UPA da Marbrasa,na tentativa de forjar um crime de agressão ao vice-prefeito Jonas Nogueira contra um vigia. Teatralização politiqueira apequenada e tacanha.

O vice-prefeito, pelo analisado de todas as partes e suas versões, a guarda municipal foi orientada a conduzir Jonas Nogueira a dar sua versão a um delegado sem nenhuma notificação do plantonista do DPJ ou titular. Essa traquinagem pode ter um resultado invertido em desfavor dos atores treinados, o pré-candidato decida sair sair do instituto do esclarecimento e representar ou responsabilizar os friminosos pela lei.

Numa orquestração descabida e anômala, ainda que o fato não fosse factoide existe um rito para prestação de esclarecimento. Ou conduz as partes em flagrante ou a parte denunciada recebe notificação para se apresentar em data e hora certa. O suposto agredido - não apresentou um arranhão - , no mínimo, deveria fazer corpo delito. Uma farsa.

O comandante Ruy Guedes não pode permitir essa frivolidade para diminuir a importância da Guarda Civil ou de vigias terceirizados. Ao submeter os agentes da instituição ao ridículo com falsa acusação, o prefeito municipal demonstra como tem apreço pela órgão. Nesse caso, específico, o mínimo de comprometimento criminoso foi cometido pelo mentor da confusão e os propagadores.

A sociedade gostaria de ver atuação tão determinada contra bandidos. Jonas não é marginal. Esse imbróglio foi para não permitir o vice prefeito socorrer duas famílias na UPA . A intenção era constrangê-lo na delegacia para prestar esclarecimento. A palavra "detido" aplicado por adversários é de corar o rosto dos artífices de uma tocaia que qualquer oficial da lei, no fundo, deve pensar que a cidade está com câncer.

Todos defeitos, ao gosto das cores partidárias, podem até ser acentuados, mas marginalizá-lo com a mesma régua dos mandantes descredenciados da boa política é dar um tom a uma campanha de ódio, maldade e desafeiçoada de quem deveria cuidar da sua gente e não deixar sangrá-la nas unidades da saúde até à morte. Justifica-se, porque o prefeito tem precisado de seguranças para andar nas ruas.