Assusta e estarrece a notícia divulgada hoje (20) pelo Ministério da Saúde colocando o Espírito Santo como o segundo estado mais afetado pela variante do COVID,  conhecida como P1, com 19 registros infectados.  O resultado assustador decorre da importação dos 30 pacientes importados do Amazonas, no dia 15 de janeiro.

No dia 14 de janeiro, o governador Renato Casagrande (PSB), acompanhado de seu secretário da Saúde, Nésio Fernandes de Medeiros Junior. decidiu disponibilizar 30 leitos dos capixabas para os doentes do estado amazonense ao desejo de sinalizar que no Espírito Santo a pandemia estava controlada e poderia se dar ao "altruísmo" de salvar outros irmãos confederados.

Pois bem! Agora, oficialmente, o Espírito Santo se torna o segundo maior portador de infectados pela nova variante do COVID, atrás somente do Amazonas com 110 caso por ser o epicentro dessa mutação com tendência infectuosa e mais perigosa. A responsabilidade de possíveis mortes de capixabas por esse ato recai, sem dúvida, na conta da irresponsabilidade do Governador e seu Secretário.

Para justificar o ato de "solidariedade" e ficar bem na mídia nacional, Renato Casagrande, um dos governadores de esquerda do País que aderiu ao "lockdown" radical e recebeu do Governo Federal R$ 1,5 bilhão para combater a pandemia, escondeu a falta de leitos e um sistema de saúde sucateado. Inclusive, recursos federais sendo questionados na sua devida aplicação. Grave.

Renato Casagrande, como outros opositores ao Governo Federal, politizou o vírus e transformou a pandemia numa plataforma política com falta de transparência. Chegou ao cúmulo de impedir parlamentares de fiscalizar unidades de saúde, sugerindo invasão "ilegal" aos hospitais aquela prerrogativa dos parlamentares. Negou aos capixabas até o tratamento precoce da doença, hoje pacificado como eficaz entre autoridades médicas nacionais e internacionais.

Em caso de propagação dessa variante entre os capixabas, com mortes, o governador capixaba incide em crime de responsabilidade por colocar em risco vidas de pessoas inocentes, advindo de seu ato discricionário e falsamente moral. Não se salva vidas matando outras, neste caso, de sua própria casa, sem nenhum amparo ou precedente científico desse translado da morte.