Partido medebista do Espírito Santo, após, uma luta interna sangrenta com vitória do atual presidente Lelo Coimbra, está no piloto automático. Represou rebeliões até externas, como a de um conselheiro do TCE-ES. E, agora, o ambiente está pacificado.


Coimbra, ministro adjunto da Cidadania, maior Ministério do Governo Federal, mostrou seu prestígio, aliás, o único capixaba com destaque nacional que manteve diálogo permanente com o governador Renato Casagrande (PSB) a nível de parcerias materializadas.


Instando em silêncio depois de acelerada gritaria por parte de um grupo disposto a tomar o partido no grito, algo, por certo, vai acontecer dentro da lei do ação e reação para os indisciplinados como macaco em casa de louças. Sem saída para os destrambelhados!


O efeito Cinderela terminou para o ex-deputado Macelino Fraga, para o deputados estadual José Esmeraldo e para o vereador da Serra, Luiz Carlos Pereira, todos sob a mesma espada de Dâmocles, por um fio estão suas cabeças até a pouco acometidas de loucuras pelo poder.


Nesse embate de ofensas e ameaças da oposição à atual direção do partido, o MDB se agigantou por conta das interveniências de outras instituições e poderes em intromissão velada, ele vando o custo e o valor do partido paras as próximas eleições.


Oxigenar é a palavra de ordem apreciada pelo Lelo Coimbra que significa mudança em toda estrutura hierárquica do partido em todos os municípios do Estado, com suporte do presidente, hoje, maior liderança, sem dúvida, entre os membros capixabas do MDB.


Marcelino Fraga aguarda sentença, agora, em na instância partidária. Esmeraldo já recebeu a sua, quando a Justiça do Espírito Santo reconheceu fraude praticada por ele na formação da sua chapa pretensiosa em dirigir a sigla em Vitória, capital.


Assim sendo, o tempo se torna algoz para os oportunistas do partido e as demais lideranças com vistas às eleições de 2020 terão como moderador nas alianças o diplomáticas Lelo Coimbra. Reconquistou a essência do partido que não será balcão de negócios como se temia.


Mesmo com esse silêncio sobre os bastidores do partido, sabendo que existe o segundo semestre para depurar a sigla, as nomeações de algumas executivas são consideradas necessárias no sentido da funcionalidade orgânica do MDB e sua segurança política.


Esmeraldo tem sido um porta-voz de Marcelino na Assembleia, contudo perdeu oportunidade de credenciar seu mandato em nome do MDB e ser protagonista no pleito do próximo ano como interlocutor. Utópico movimento. Errou no ímpeto.


Nadaram contra a correnteza sem a habilitada natural dos salmões. Tenta Luiz Carlos Moreira, por exemplo, articular alianças na Serra sem considerar se o MDB continuará ou não com ele dentro do projeto da sigla, numa inglória angústia sem a confiança do mercado local.


Esse desgaste de energia interna e externa foi de consequência desastrosa para esses personagens. Asseguraram futuro sombrio e não ficaram sem nada em mão para entregar aos estrangeiros. Devedores sem ativos. Ouviram as badaladas do sino, mas não escutaram.