O presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), deputado estadual Marcelo Santos (Podemos) esteve nesta quarta-feira (12) em Brasília, participando de uma série de agendas ao lado do coordenador da bancada capixaba, deputado federal Da Vitória (PP).

Santos convidou Da Vitória e os deputados Baleia Rossi (MDB) e Aguinaldo Ribeiro (PP), autor e relator, respectivamente, da PEC 45, que trata sobre o tema da reforma tributária no Congresso Nacional, para debaterem o assunto no Palácio Domingos Martins. A intenção é debater com os capixabas os impactos para a economia do Estado. A previsão é de que o encontro acontecer ainda em no mês de maio.

“Fiz o convite do Da Vitória, que estendeu ao Baleia Rossi e Aguinaldo Ribeiro, que são o autor e relator (respectivamente) da matéria no Congresso Nacional para que possamos analisar os impactos desse novo texto na economia capixaba”, disse.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 45 é uma proposta de reforma tributária que tem como objetivo simplificar o sistema tributário brasileiro, unificando impostos como o ICMS, IPI, PIS e COFINS em um único imposto sobre bens e serviços (IBS).

“A unificação dos impostos pode aumentar a competitividade do estado em relação a outras regiões do país, facilitando a atração de novos investimentos e estimulando o crescimento econômico, mas também existe a preocupação possível aumento da carga tributária para alguns setores, o que pode afetar a competitividade de empresas locais que já operam com margens apertadas, por isso esse debate, com a participação do setor produtivo e os capixabas é importante”, frisou Santos.

O presidente da Ales também esteve também no Senado participando de uma reunião com o senador Magno Malta (PL), debatendo as principais demandas do Espírito Santo que carecem de atenção do governo federal. Reuniu-se também com os integrantes da bancada federal capixaba para discutir as urgências do Estado e alinhar as ações das bancadas federal e estadual.

“Um dos pontos em debate foi a necessidade de nos unirmos para garantir a permanência da Alfândega no ES. Só no ano passado, os portos capixabas movimentaram R$ 35 bilhões em mercadorias. Não podemos aceitar que o escritório da Alfândega vá para outro estado”, comentou Marcelo.