A Justiça do Rio de Janeiro condenou o empresário e ex-diplomata Sérgio Schiller Thompson Flores a três anos em regime semiaberto no processo das agressões à ex-mulher, a atriz Cristiane Machado. 


O caso se tornou público em novembro de 2018, com exibição das imagens da agressão no Fantástico. Em outubro, ele foi acusado de agredir a atriz, com quem era casado, com socos, tapas e tentativa de enforcamento. 


A defesa do ex-diplomata disse que os fatos foram manipulados e que ele vai recorrer da sentença.

 

Para quem não sabe, ou finge desconhecer o assunto, a exemplos do Governo Renato Casagrande, da Assembléia Legislativa do Espírito Santo-ALES, do Ministério Público Estadual-MPES, do Tribunal de Contas do ES  e do Banestes, deveriam aproveitar que o golpista Sérgio Schiller Thompson-Flores está em prisão domiciliar (durante três anos em regime semiaberto) no Rio de Janeiro e não pode mais sumir até 2022, para recorrerem ao Tribunal de Contas da União – TCU; ao Ministério Público Federal no Espírito Santo – MPF-ES e ao Banco Central para abrirem processos para saber como foi que Sérgio Flores, usando uma empresa de fachada (fria) com endereço em um paraíso fiscal, conseguiu levar R$ 57 milhões do Banestes!

 

Condenação

 

O ex-diplomata Sérgio Schiller Thompson-Flores foi preso em novembro do ano passado, mas aguardava julgamento cumprindo medidas cautelares com o uso de tornozeleira eletrônica. 


Os advogados do ex-diplomata negaram as agressões da atriz. Eles alegaram que os vídeos haviam sido editados e que o casal convivia em harmonia entre setembro e outubro. 

 

Na decisão, a juíza Luciana Fiala de Siqueira Carvalho, do 5º Juizado de Violência Doméstica do RJ, refutou a tese da defesa.“Entendo que a autoria e a materialidade do delito de lesão corporal restaram comprovadas pelo laudo de exame de corpo delito acostado aos autos e pelos depoimentos prestados em juízo”, escreveu.

 

Em nota, Sérgio Schiller Thompson Flores disse que vai "lutar em todas as instâncias" contra a decisão. Segundo ele a "decisão é absolutamente estarrecedora, pois ignora os fatos e as provas apresentadas pela defesa, muitos dos quais foram respectivamente ignorados ou retirados do processo sem qualquer justificativa legal". 

 

Já advogado Rafael Faria, que defende Cristiane, disse que "a condenação do réu faz desse processo um grande emblema para as mulheres vítimas do machismo e das relações abusivas.