A Polícia Civil de Tocantins, através da Delegacia Regional e da Especializada da Criança e do Adolescente de Tocantinópolis, prendeu Ana Lúcia Freitas de Barbosa, de 40 anos, acusada de ser conivente com os estupros sofridos pela filha, de 13 anos. Os abusos eram cometidos pelo companheiro de Ana Lúcia, Willian Torres de Oliveira, 33, que também foi preso.

 

Em depoimento, Ana Lúcia contou que tinha conhecimento do que ocorria e que torcia para que filha e padrasto casassem e tivesse filhos, pois “Willian era um homem muito bom”. A mulher, que vive em união estável com Willian há nove anos, admitiu ainda ter feito um quarto na casa dela para seu companheiro e sua filha poderem ‘namorar’ de forma mais tranquila.

 

Willian também defendeu que não estava estuprando sua enteada, mas a namorando. Eles estariam juntos desde que a garota tinha 12 anos.

 

Durante as investigações, a Polícia Civil esclareceu que, diferentemente do relatado pelo autor e companheira, a vítima não consentia com os atos praticados pelo padrasto. Mesmo assim, ainda que houvesse consentimento, o crime continuaria existindo em virtude da idade da vítima.