O presidente da Câmara de Itapemirim-ES, Mariel Delfino Amaro (PCdoB) montou esquema de Rachid que está na mira dos promotores. A reportagem do FOLHA DO ES sobre a denúncia, publicada ontem, foi uma das mais acessadas. 

O modus operandi do Presidente é tão arcaico, primitivo e ousado com o dinheiro público, que as provas existentes são o famoso “batom na cueca”, usado no jargão jurídico.

Os servidores que repassam parte do salário a Mariel Delfino fazem os saques e logo após o pagamento entregam a Mariel ou a seus familiares (companheira ou filha).

Também procedem pagando a credores de Mariel e de sua família, transferindo diretamente de suas contas para custear despesas do Presidente da Câmara e de seus indicados.

A quebra de sigilo bancário ou uso de outras ferramentas de inteligência permitirão ao GAECO mapear de forma cristalina todo o esquema de Rachid. A prova documental obtida é muito evidente: saques de dinheiro em espécie  e transferências para contas bancárias de credores. 

O GAECO pode acionar o COAF para facilitar esse mapeamento do movimento ilícito de dinheiro público para atender Mariel e seus familiares. O cruzamento dos saques e das transferências bancárias dos servidores logo após o pagamento pela Câmara batem com as despesas do Presidente da Casa e de seus familiares.

Houve evolução patrimonial e aumento do custo de vida de Mariel Delfino Amaro, sua companheira e filha, essas duas últimas beneficiárias dos atos de corrupção do Presidente da Câmara de Itapemirim.

Os nomes dos servidores ainda está sob sigilo, enquanto a reportagem apura a confirmação das apurações no Ministério Público, via GAECO e Promotoria de Justiça de Itapemirim. A denúncia está formalizada. 

O Rachid de Mariel pode trazer a Operação Rubi para dentro da Casa de Leis. Na região, já se fala que “a família Queiroz” do Presidente da Câmara que vai escandalizar Itapemirim e implodir carreiras dos envolvidos. 

Mais detalhes a qualquer momento.